Em meio a rumores de que estaria viva, amigos e familiares de Maria Eduarda Santos, conhecida como “Japinha do CV”, prestam homenagens a jovem, que teria sido morta durante a megaoperação nos Complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na última terça-feira (28).
Bonita e vaidosa, a jovem apontada como uma das principais integrantes da linha de frente da facção criminosa Comando Vermelho (CV), gerou grande repercussão entre familiares e pessoas próximas.
No X (Antigo Twitter), um usuário lamentou a perda, afirmando que ela fará “a maior falta”, além de descrevê-la como uma “menina linda, inteligente e incrível”.
A irmã de Japinha também compartilhou mensagens de agradecimento a “todos que estão mandando mensagem de carinho e força” à família da “musa do crime”, e fotos homenageando Maria Eduarda.
Segundo a publicação, o perfil de Japinha será mantido ativo e usado para relembrar momentos felizes da irmã.
“Esse Instagram dela vai ser usado para postar fotos dela sorrindo”, escreveu.
A família também pediu que as fotos do corpo de Penélope não sejam compartilhadas, afirmando que a exposição tem causado sofrimento.
Teorias sobre a morte
magens que circulam nas redes sociais mostram o rosto de uma mulher parcialmente desfigurado, mas com características semelhantes às de Japinha, como pintas na testa e manchas na bochecha. Entretanto, nas fotos publicadas por Maria Eduarda em seu perfil no Instagram, essas marcas não aparecem, o que levou internautas a sugerirem que ela poderia esconder os sinais usando maquiagem, filtros e edições de imagem.
Outro detalhe que chama atenção é o fato de o corpo encontrado estar com as unhas feitas, um traço associado à vaidade de Maria Eduarda, conhecida por cuidar da aparência.
Lista do IML
De acordo com a lista divulgada pelo Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro (IML-RJ), constam os nomes de 115 dos 117 suspeitos mortos na operação. O nome de Maria Eduarda, porém, não aparece na relação. Ainda assim, dois corpos tiveram laudos inconclusivos e passarão por novas análises para a identificação final.
Megaoperação contra o CV
A megaoperação, que é tratada por muitos como a maior da história, organizada pelo governo do estado, contou com a presença de diversas forças policiais, incluindo Polícia Civil, Polícia Militar e unidades especiais, em uma tentativa de frear o avanço territorial do CV e desarticular sua logística. A ação policial entrou para a história como a mais letal já registrada no Rio de Janeiro com 132 mortes segundo o Ministério Público.
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