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Quinta-feira, 30 de Outubro 2025

Economia

BC Vai Endurecer Regras Para Fintechs e Criar Teto de Pix Para Conter Crimes, Diz Fonte

Banco Central prepara pacote de medidas que inclui maior capital para fintechs, limite no Pix e novos critérios técnicos até 2026

João Vitor  : Opina News / MTB 0098325/SP
Por João Vitor : Opina News /...
BC Vai Endurecer Regras Para Fintechs e Criar Teto de Pix Para Conter Crimes, Diz Fonte
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🏦 Nova ofensiva regulatória quer frear fraudes e melhorar supervisão

O Banco Central (BC) planeja apertar o cerco regulatório sobre as fintechs e limitar o uso do Pix, com foco especial na prevenção de crimes financeiros, fraudes digitais e lavagem de dinheiro. De acordo com uma fonte com acesso direto às discussões internas, a autoridade monetária deve anunciar regras mais rígidas para as instituições de pagamento e empresas de tecnologia financeira (PSTIs), além de um teto para operações via Pix, a ser implementado nos próximos meses.

“O crescimento acelerado das fintechs e o uso massivo do Pix trouxeram benefícios, mas também riscos. O BC quer mais controle e responsabilidade operacional”, afirmou a fonte sob condição de anonimato.


💰 Fintechs terão que reforçar capital e estrutura

Um dos pilares do novo pacote regulatório é a exigência de capital mais robusto para as fintechs que operam como instituições de pagamento. A ideia é equiparar gradualmente as exigências aplicadas aos bancos tradicionais, conforme o volume de operação e a exposição ao risco.

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As novas regras vão atingir especialmente as instituições com carteiras maiores, como carteiras digitais, marketplaces financeiros e bancos digitais independentes, forçando:

  • Mais reservas de capital

  • Adequação de processos internos

  • Requisitos mínimos de segurança tecnológica

  • Planos de continuidade e mitigação de riscos cibernéticos


📊 Limite no Pix será ajustado por perfil de risco

Outro ponto sensível que será revisto é o uso do Pix, atualmente o sistema de pagamento mais popular do país. Segundo apurado, o BC deve propor um teto personalizado para transações via Pix, baseado em análise de risco do usuário e da instituição.

A proposta não é acabar com a gratuidade nem com a praticidade do sistema, mas impedir que criminosos se aproveitem da liquidez instantânea para movimentações fraudulentas, como golpes de sequestro relâmpago, pirâmides e fraudes bancárias.

“O Pix é rápido demais para o modelo de supervisão atual. É preciso frear a janela de tempo que o crime precisa para acontecer”, pontua a fonte técnica.


🕵️‍♀️ Supervisão ampliada até 2026

O BC também quer ampliar seu poder de supervisão sobre as fintechs, especialmente as que atuam como PSTIs – Provedores de Serviços de Tecnologia da Informação. A meta é que, até 2026, o órgão tenha ferramentas completas para:

  • Realizar auditorias digitais em tempo real

  • Exigir planos de recuperação em caso de falha sistêmica

  • Monitorar fluxos financeiros suspeitos com inteligência artificial

  • Suspender ou limitar operações de empresas reincidentes

Esse movimento vai ao encontro das recomendações do GAFI (Grupo de Ação Financeira Internacional), que cobra do Brasil mais rigor no combate a crimes financeiros digitais.


🌐 O contexto global pesa

A movimentação do Banco Central acompanha uma tendência internacional: autoridades financeiras ao redor do mundo estão apertando a regulação sobre fintechs, especialmente após casos de falência, fraudes e exposição de dados sensíveis.

Recentemente, o Reino Unido, EUA e União Europeia ampliaram exigências para startups financeiras, o que pressiona o Brasil a não ficar atrás na governança do setor.


📌 Conclusão: liberdade com responsabilidade

O crescimento das fintechs e do Pix no Brasil foi revolucionário, mas agora entra numa nova fase: a da maturidade regulatória. As medidas do BC visam equilibrar inovação com segurança, protegendo tanto os usuários quanto o sistema financeiro como um todo.

📉 O livre mercado digital não será interrompido — mas será vigiado com mais atenção.

FONTE/CRÉDITOS: João Vitor : Opina News
João Vitor  : Opina News / MTB 0098325/SP

Publicado por:

João Vitor : Opina News / MTB 0098325/SP

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