Na última semana, o Brasil foi abalado por um escândalo de grandes proporções envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União revelaram um esquema de descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas, totalizando um prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.
O caso resultou na renúncia do ministro da Previdência, Carlos Lupi, e no afastamento do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. O impacto político atingiu diretamente o governo Lula, sobretudo após revelações de que seu irmão, Frei Chico, ocupava cargo de liderança em uma das entidades sindicais envolvidas.
Diante da gravidade da situação, o Congresso Nacional iniciou discussões sobre medidas para combater fraudes no sistema previdenciário. Contudo, até o momento, não houve votação formal de projetos específicos sobre o tema na Câmara dos Deputados nesta semana.
Apesar disso, conteúdos classificados como fake news se espalharam nas redes sociais, acusando os deputados do Partido dos Trabalhadores de votarem contra a abertura de investigações sobre a fraude no INSS. As informações não se sustentam nos registros oficiais de votações da Câmara. Segundo levantamento feito até agora, não houve deliberação nominal sobre medidas antifraude que envolvessem posicionamentos públicos dos parlamentares do PT.
A crise continua em desdobramento, e a expectativa é de que o Congresso avance em propostas legislativas nas próximas semanas. Enquanto isso, a disseminação de desinformação contribui para acirrar ainda mais o clima político e a polarização.