Na noite de terça-feira, 28 de outubro de 2025, o Senado dos Estados Unidos aprovou, por 52 votos a 48, um projeto de lei que busca revogar as tarifas de importação de até 50% aplicadas contra o Brasil pelo ex-presidente Donald Trump em 2024. A medida, considerada uma derrota simbólica para a Casa Branca, ainda enfrenta forte resistência na Câmara dos Deputados americana, onde a maioria republicana sinaliza que bloqueará a proposta.
Em Brasília, a decisão do Senado foi recebida com cautela, mas também com esperança. O ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, afirmou que a votação é um passo importante para a retomada de relações comerciais mais equilibradas e para o fortalecimento das exportações brasileiras, especialmente em setores como agroindústria e mineração. “Esperamos que a Câmara reconheça a importância de desmontar essas tarifas que prejudicam tanto nossos produtores quanto os consumidores americanos”, declarou.
Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou que a aprovação no Senado demonstra uma mudança no panorama político dos EUA e enfatizou a necessidade de continuar dialogando para retirar as barreiras que afetam o comércio bilateral. “O Brasil está aberto a relações respeitosas e justas, e esperamos que as vozes da Câmara reflitam essa compreensão”, afirmou Lula.
O deputado federal e líder da bancada do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini, criticou a postura da maioria republicana na Câmara dos EUA de resistir à revogação e classificou as tarifas como injustas e prejudiciais. “Essa medida unilateral de Trump foi um ataque às nossas indústrias e trabalhadores. Lutaremos para que a Câmara faça a coisa certa”, afirmou Zarattini.
O setor empresarial brasileiro também reagiu positivamente à votação do Senado. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) emitiu nota destacando a relevância da decisão e pediu a superação dos obstáculos na Câmara para garantir a fluidez do comércio entre os países.
Apesar do otimismo moderado, os analistas apontam que a indefinição na Câmara mantém o cenário de incerteza para os exportadores brasileiros, que continuam a arcar com os custos adicionais das tarifas.
Perguntas Frequentes (FAQ)
1. Qual foi o placar da votação no Senado dos EUA?
52 votos favoráveis à revogação das tarifas contra 48 contrários.
2. Como Brasília reagiu à decisão do Senado?
Com esperança e cautela; autoridades ressaltam que a Câmara dos Deputados ainda pode barrar o progresso.
3. O que disse o presidente Lula sobre o tema?
Destacou que o Brasil quer relações justas e aguarda que a Câmara americana reflita essa postura.
4. Qual é o papel da Câmara dos Deputados dos EUA nessa decisão?
A Câmara pode bloquear a revogação, e a maioria republicana sinaliza resistência à medida.
5. Quais setores brasileiros são mais afetados pelas tarifas?
Agroindústria, mineração, alimentos processados e manufaturas diversas.
Conclusão
A votação do Senado dos Estados Unidos representa um importante sinal político contra as barreiras tarifárias impostas ao Brasil, mas a resistência na Câmara mantém o impasse aberto, refletindo as tensões internas da política americana. O governo brasileiro e líderes nacionais aguardam uma decisão definitiva que permita a normalização do comércio bilateral, essencial para a economia e para milhares de trabalhadores. Para acompanhar todos os desdobramentos desta pauta e outras notícias relevantes da política e economia internacional, convidamos você a explorar nossas matérias exclusivas e atualizar-se continuamente com análises precisas e conteúdo confiável.
Fontes:
-
Senado dos Estados Unidos — registros oficiais da votação
-
Ministério da Economia do Brasil — declarações oficiais
-
Presidência da República — entrevistas e comunicados
-
Câmara dos Deputados do Brasil — posicionamentos de líderes partidários
-
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) — nota oficial
-
Cobertura jornalística de G1, Poder360, Agência Brasil e CartaCapital , Opina News
Comentários: