A Polícia Civil de Bauru está intensificando as investigações sobre o desaparecimento de Claudia Regina Rocha Lobo, secretária-executiva da Apae, sumida desde 6 de agosto. Atualmente, equipes da Delegacia de Investigações Criminais (Deic) estão na chácara situada na rodovia Cezário José de Castilho, próxima à Estação Ecológica Sebastião Aleixo da Silva, buscando possíveis vestígios do corpo de Claudia. O caso é tratado como possível homicídio e ocultação de cadáver.
O principal suspeito é Roberto Franceschetti Filho, 36 anos, presidente afastado da Apae, que está preso temporariamente desde a semana passada. Em depoimento, Franceschetti Filho se declarou inocente e pediu ajuda, alegando ter feito muito pela Apae e por Bauru, sem fornecer detalhes adicionais. Seus advogados aguardavam acesso ao inquérito, liberado na última segunda-feira, 19 de agosto, após pedido formalizado na sexta-feira, 16 de agosto.
O advogado Leandro Chab Pistelli, que defende Franceschetti Filho, afirmou que seu cliente respondeu a todas as perguntas e analisa a possibilidade de impetrar habeas corpus (HC). O desaparecimento de Claudia foi registrado no mesmo dia em que ela saiu da Apae, sem levar bolsa ou celular, e foi visto entrando em uma Spin branca da entidade. O veículo foi encontrado no dia seguinte, destrancado, com a chave no quebra-sol, na Vila Dutra. A perícia revelou sangue e um estojo de arma compatível com uma pistola calibre 380 encontrada com Franceschetti Filho.
A prisão temporária de Franceschetti Filho, por 30 dias, foi confirmada na audiência de custódia. A Deic baseou a detenção em evidências de câmeras de segurança e contradições em seu depoimento. Além disso, o sinal do celular do suspeito indicou que ele estava nas proximidades do local onde o carro da vítima foi abandonado. A Justiça considera haver indícios suficientes para associar o presidente afastado da Apae ao desaparecimento de Claudia.
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