A recente demissão de J.B. Oliveira, mais conhecido como Boninho, revelou uma intensa batalha pelo controle interno da TV Globo. Anunciada na última sexta-feira (13), a saída de Boninho foi um marco significativo na estrutura da emissora e é vista como uma vitória do jornalista Amauri Soares, atual diretor de Programação e aliado próximo do diretor-presidente Paulo Marinho, que está no cargo desde 2020.
Boninho ganhou notoriedade por seu papel à frente do Big Brother Brasil, um dos programas de maior sucesso da televisão brasileira. No entanto, sua trajetória recente foi marcada por uma série de insucessos, incluindo produções como "Tomara que Caia" (2015), "Pipoca da Ivete" (2022) e "Estrela da Casa", que obteve apenas 12 pontos de audiência na Grande São Paulo. Essas baixas audiências, junto à pressão interna exercida por Soares, culminaram na decisão da Globo de não renovar seu contrato.
A demissão de Boninho não apenas sinaliza uma reestruturação na emissora, mas também indica a crescente influência de Soares na programação da Globo. A situação evidencia a luta pelo poder nos bastidores da televisão, refletindo a necessidade da emissora de se adaptar a um cenário competitivo e de atender às expectativas do público. Com essa mudança, a Globo busca revitalizar sua grade de programação e, assim, se posicionar de forma mais robusta no mercado.
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