Um dos suspeitos de participar da morte da universitária Allison Juliana Altamirano Poveda, de 23 anos, foi denunciado a polícia pela própria mãe. A vítima foi encontrada morta no último domingo (23), após ter sido desmembrada na província de Tungurahua, no Equador.
De acordo com Procuradoria-Geral do Estado, a denúncia da mãe de um dos réus foi crucial para desvendar o mistério do homicídio. Em depoimento, ela afirmou que recebeu um aviso do filho que ele “havia feito algo errado”.
A mulher ligou imediatamente para o serviço de emergência e revelou a localização do filho. Esta ação permitiu que a polícia chegasse ao local e prendesse os quatro suspeitos em flagrante.
O comandante da Subzona Policial de Tungurahua, Jimmy Viteri , relatou que os policiais uniformizados entraram no segundo andar da casa e encontraram Ronald Alexander GP dormindo em um colchão, sob o qual estava o corpo sem vida de Alison Altamirano em meio a uma poça de sangue.
Além de Ronald, Johan Santiago VM, Steven Leodán DP e Anderson Alfredo VM, foram autuados por feminicídio.

Todos são equatorianos, e dois deles eram amigos de Allison Juliana. Nenhum dos quatro possui antecedentes criminais.
Após a audiência de flagrante, a Justiça determinou prisão preventiva por 30 dias, e iniciou o processo de investigação pelo crime de feminicídio. De acordo com o Código Orgânico Integral Penal, a pena prevista varia de 22 a 26 anos, podendo chegar a 34 anos e oito meses em caso de agravantes.
Veja mais:
- Autor de ataque à Casa Branca é imigrante afegão que está irregularmente nos EUA
- Mulher que enforcou enteada e queimou ex fez revelação por telefone à patroa; saiba qual
- Vídeo: jovem encontra pai desaparecido por acaso em mercado após 20 anos de busca