Na última sexta-feira (30), o médico Mark Chavez, envolvido no caso da morte do ator Matthew Perry, se declarou culpado de uma acusação federal de conspiração para distribuir cetamina. No entanto, Chavez não está assumindo culpa pela morte de Perry, que ocorreu em 28 de outubro do ano passado, em Los Angeles, aos 54 anos. O ator, conhecido por seu papel em "Friends", morreu após se afogar na banheira de sua casa, com a cetamina não prescrita legalmente encontrada em seu organismo.
Chavez é um dos cinco indivíduos acusados no caso, incluindo outro médico, o assistente pessoal de Perry e traficantes da droga. O Departamento de Justiça revelou que Chavez assinou um acordo de confissão para a acusação de conspiração, mas o juiz responsável pelo caso ainda precisa agendar a audiência para formalizar a mudança de confissão.
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As investigações incluem a apreensão de computadores e eletrônicos para descobrir quem forneceu a cetamina a Perry. Segundo o procurador federal Martin Estrada, os réus estavam mais interessados em lucrar com Perry do que em garantir seu bem-estar. A cetamina, um analgésico usado em humanos e animais, pode causar alucinações e é usada em doses controladas para tratar depressão, mas é perigosa em quantidades maiores. Perry, que havia lutado contra o vício e discutido seus desafios em sua autobiografia, foi vítima dos perigos dessa droga.
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