Na quarta-feira, 21 de agosto, a Apae Bauru anunciou a abertura de uma sindicância interna após a Polícia Civil instaurar um segundo inquérito sobre um possível "Crime do Colarinho Branco" envolvendo a instituição. A decisão foi comunicada pela nova presidente da entidade, Maria Amélia Moura Pini Ferro, que ressaltou que, apesar de a associação ter um parecer de auditoria independente, a diretoria prioriza a transparência e aguarda uma posição das autoridades sobre o desaparecimento de Claudia Regina Rocha Lobo, secretária-executiva da Apae, que tem 55 anos.
O principal suspeito do desaparecimento é Roberto Franceschetti Filho, ex-presidente da associação, que está temporariamente preso por 30 dias. A diretoria da Apae se comprometeu a investigar o caso internamente e a assegurar que os serviços essenciais oferecidos pela instituição continuarão normalmente. Eles também prometem retomar as publicações sobre os atendimentos nas redes sociais para garantir a continuidade dos serviços e a transparência.
Foto: Thaís Andrioli/TV TEM
Além do inquérito sobre o possível homicídio e ocultação de cadáver, a Polícia Civil está conduzindo uma investigação separada sobre possíveis crimes financeiros e tributários relacionados à Apae Bauru. Esta investigação é liderada pelo delegado Gláucio Eduardo Stocco, especializado em crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, enquanto o caso principal é conduzido pelo delegado Cledson Luiz do Nascimento.
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