A investigação sobre o desaparecimento de Claudia Regina da Rocha Lobo, funcionária da Apae de Bauru, ganhou novos desdobramentos após a divulgação de um laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) nesta quarta-feira (21/8). O laudo confirmou que os fragmentos encontrados em materiais apreendidos pela Polícia Civil são de ossos humanos. Esses fragmentos foram encontrados em uma chácara onde a Apae descartava materiais. A polícia está analisando se esses restos pertencem a Claudia e se eles são compatíveis com as amostras de DNA coletadas da vítima e de sua filha.
O principal suspeito da morte é Roberto Franceschetti Filho, presidente da Apae, que está preso temporariamente desde 15 de agosto. A investigação aponta que, após a morte de Claudia, seu corpo pode ter sido queimado no local onde os fragmentos foram encontrados. A polícia também encontrou munições deflagradas de uma pistola calibre .380 no carro de Franceschetti, compatíveis com a arma encontrada em sua casa. Imagens de câmeras de segurança mostraram Claudia e Franceschetti no veículo, e vestígios de sangue humano foram encontrados no banco traseiro do carro.
A Apae de Bauru expressou surpresa com o envolvimento de Franceschetti e afirmou que o caso não está relacionado aos serviços prestados pela entidade. Claudia foi vista pela última vez em 6 de agosto, saindo do escritório da Apae com um envelope e sem seus documentos e celular. A polícia continua a busca pelo corpo de Claudia e está aguardando resultados de exames de DNA para confirmar a identidade dos fragmentos de osso encontrados.
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